quinta-feira, 27 de junho de 2013

DTM e Ortodontia

Quantos pacientes você costuma receber em seu consultório queixando-se de dor na ATM (ou região)? Contínuas, intermitentes? Qual seria a causa? Você conhece um protocolo de tratamento pare estes casos? Uma resposta única para o tratamento? Será que existe tratamento?

Outra pergunta a ser respondida, geralmente, é: o que a Ortodontia pode fazer por estes pacientes?

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Autores: Simone Vieira Carrara, Paulo César Rodrigues Conti, Juliana Stuginski Barbosa

O Termo do 1º Consenso em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial foi criado com o propósito de substituir divergências por evidência científica dentro dessa especialidade da Odontologia. O documento oferece informações claras e fundamentadas para orientar o cirurgião-dentista e demais profissionais de saúde sobre os cuidados demandados pelo paciente, tanto no processo de diagnóstico diferencial quanto na fase de aplicação das terapias de controle da dor e disfunção.


O profissional que se dispuser a tratar esses pacientes deve conhecer profundamente o diagnóstico diferencial da dor orofacial e suas subclassificações, além de aplicar técnicas de controle dos sintomas com validação científica.

Alguns fatores de relacionamento oclusal são citados como predisponentes das DTM, entretanto, estudos demonstram que a correção desses fatores em indivíduos sintomáticos tem pouca eficácia no controle da DTM.

A prática da Odontologia Baseada em Evidência (OBE) não ampara a prescrição de técnicas que promovem mudanças oclusais complexas e irreversíveis, como o ajuste oclusal por desgaste seletivo, terapia ortodôntica, ortopedia funcional, cirurgia ortognática ou técnicas de reabilitação oral protética no tratamento da disfunção temporomandibular.


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Cirurgião-dentista e Ortodontista
georgenbueno@gmail.com

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