segunda-feira, 30 de abril de 2012

Programa Ortodontia em Foco - Web TV Bueno Ortodontia

É com muita alegria que chego ao terceiro episódio do Programa Ortodontia em Foco. 


Uma iniciativa muito amadora, porém, pela qual tenho muito carinho. Considero uma forma de aproximação muito maior com os leitores do Blog e amigos do Twitter e do Facebook


Se não conseguiu assistir o programa ao vivo, não se preocupe... O programa foi todo gravado para que você possa assistir na hora que puder


Neste terceiro episódio abordei temas como o aumento da carga horária dos cursos de Ortodontia no Brasil e procurei dar um pequeno incentivo para quem está começando na Especialidade de Ortodontia! Aprecie sem moderação! 



- Próximo programa - Quarto Episódio: Sábado, dia 03/06/12, de 9:00 às 9:30 h
- Link para o Canal da Web TV Bueno Ortodontiahttp://www.ustream.tv/channel/bueno-ortodontia

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George Nunes Bueno
Especialista e Mestrando em Ortodontia (UERJ)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Utilização de ancoragem esquelética indireta para verticalização de molares inferiores

Alguns movimentos ortodônticos, antes considerados praticamente impossíveis de serem realizados, se tornaram previsíveis com a utilização de ancoragem esquelética. Sem dúvida, os mini-implantes iniciaram uma nova era da Ortodontia.


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Referência do artigo: 
BICALHO RF, BICALHO JS, LABOISSIÉRE JR M. Utilização de ancoragem esquelética indireta para verticalização de molares inferiores. Rev. Clín. Ortodon. Dental Press. 2009 Fev/Mar; 8(1):63-68.


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A perda precoce de molares decíduos, ou mesmo a perda de primeiros molares permanentes, são problemas clínicos que ocorrem rotineiramente e têm como resultado a inclinação mesial dos primeiros molares ou de segundos e terceiros molares, dependendo do dente extraído ou ausente.

A verticalização de molares inferiores é um procedimento difícil, apesar de ser muito comum em pacientes ortodônticos adultos, que cada vez mais frequentam os consultórios odontológicos buscando uma melhor qualidade de sua saúde bucal.

A maior dificuldade mecânica ao se verticalizar um molar é impedir a sua extrusão, resultado da aplicação de forças ao nível de coroa dentária, fora do centro de resistência do dente e que, por essa razão, produz movimentos de translação e rotação.




Vistas lateral (A) e oclusal (B) das unidades de verticalização (amarelo) e de ancoragem (azul)

A utilização dos microparafusos autoperfurantes de titânio como recurso de ancoragem na Ortodontia trouxe novos conceitos e perspectivas de tratamento. A possibilidade de realizar movimentos sem a preocupação com as forças de reação na unidade de ancoragem nos permite tratar diversas más oclusões de maneira mais simples e previsível.

Final do alinhamento e nivelamento

Conclusão

A utilização de microparafusos para ancoragem ortodôntica esquelética tem demonstrado ser uma modalidade de tratamento eficiente não só para procedimentos de rotina da prática ortodôntica, mas principalmente para a resolução de casos considerados complexos ou difíceis.

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Link para o artigo completo em PDF: http://www.abo-df.org.br/new_portal/pdf/art1.pdf

segunda-feira, 16 de abril de 2012

I Congresso de Ortodontia da ABOR-ES

Divulgo este congresso por acreditar em sua seriedade e na qualidade dos cursos oferecidos. 


Sem dúvidas, vale a pena olhar a programação com muito carinho e prestigiar esse primeiro Congresso de Ortodontia da ABOR-ES! 


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I CONGRESSO DE ORTODONTIA DA ABOR-ES


(28,29 e 30 de junho de 2012)


O QUE É A ABOR-ES?


ABOR-ES é uma associação civil , de caráter científico, cultural e social, que congrega especialistas em Ortodontia e Ortopedia Facial, especialidade da Odontologia que é reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia como responsável pelo estudo e tratamento das maloclusõesTem por objetivos aprimorar o conhecimento científico  de seus membrosatravés de reuniõescursossimpósios e conferências por ela organizadosassim como fomentar um melhor conhecimento da especialidade a população em geralexpondo seus alcances e limitaçõespreocupação desta Associação está na seriedade com a qual deve ser abordado o tratamento ortodônticoque requer um treinamento longo e específico do profissionalpara evitar sequelas irreversíveisao mesmo tempo, alcançar o melhor resultado, com critérios científicos consagrados e atualizados.







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INSCRIÇÕES PARA O CONGRESSO: http://www.coes2012.com.br
SITE DA ABOR-ES: http://www.abores.com.br

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O posicionamento vertical dos acessórios na montagem do aparelho ortodôntico fixo


Considero a colagem (posicionamento dos acessórios) em Ortodontia uma arte. Mas que, felizmente, pode ser ensinada.

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Autores: Valéria Fernandes Vianna*, José Nelson Mucha**

* Especialista em Odontopediatria, UFF, Niterói, RJ, Especialista em Ortodontia pela UFF
** Mestre e Doutor em Ortodontia, Professor Titular de Ortodontia da UFF

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A obtenção de adequada oclusão dentária constitui um dos principais objetivos do tratamento ortodôntico e, desde longa data, tem sido definida por inúmeros autores.

Somente a partir da correta montagem dos acessórios e da manipulação dos dispositivos ortodônticos, é possível movimentar os dentes e atingir a oclusão normal.

Apesar do desenvolvimento tecnológico, dos trabalhos publicados e das recomendações dos autores, a experiência clínica tem demonstrado que posicionar esses acessórios na altura correta não é tarefa fácil. Pequenas variações no posicionamento dos acessórios podem comprometer desde o correto posicionamento de um dente e sua integridade funcional até a distorção de toda uma técnica, comprometendo o resultado.

As informações que variados autores preconizam como alturas ideais para posicionamento dos acessórios ortodônticos podem ser resumidas da seguinte forma:

1) A mesma altura foi preconizada para o posicionamento dos acessórios ortodônticos de todos os dentes, com exceção dos incisivos laterais superiores e caninos, superiores e inferiores.
2) O centro da coroa clínica é utilizado para o posicionamento dos acessórios ortodônticos.
3) Alturas são determinadas para cada grupo de dentes, independente das variações anatômicas que possam existir em cada paciente.
4) As cristas marginais são utilizadas como parâmetro para o posicionamento vertical dos acessórios ortodônticos, uma vez que os pontos de contato entre os dentes ocorrem na altura dessas estruturas.
5) Os segundos pré-molares inferiores são utilizados como referência para a determinação do posicionamento vertical dos acessórios dos demais dentes, seguindo-se uma proporção a partir destes, já que normalmente são os dentes mais curtos do arco dentário.
6) As alturas devem ser individualizadas de acordo com cada caso e cada dente, e para determinadas maloclusões, levando-se em conta as variações anatômicas existentes entre os diferentes indivíduos e entre dentes de um mesmo indivíduo, acreditando-se, portanto, que a individualização é a melhor maneira para se evitar erros na montagem do aparelho.



Pretendeu-se neste artigo sugerir um roteiro para a montagem individualizada do aparelho ortodôntico fixo. Com o uso do paralelômetro e com a utilização de lapiseira com grafite de 0,3mm, é estabelecida uma linha que representa o centro dos acessórios (centro dos slots) para os dentes, considerando-se a oclusão obtida no setup.

De posse destas marcações e com um instrumento de precisão, como um paquímetro digital, medem-se as distâncias das bordas incisais e das pontas das cúspides. As informações servirão, portanto, para a futura montagem do aparelho ortodôntico fixo nos arcos superior e inferior.

(Marcações de alturas no setup)

Este procedimento é utilizado como auxiliar na montagem de aparelho tanto na técnica de colagem direta ou indireta, bem como para aparelhos ortodônticos com ou sem prescrições, pois o princípio é o do centro do slot do acessório a ser colado ou bandado.

As informações obtidas através da análise das radiografias, exame clínico e fotografias, também devem ser consideradas. Nas radiografias panorâmicas e periapicais analisa-se o paralelismo radicular. As fotografias clínicas servirão como auxiliar e para confirmar as informações colhidas no exame clínico e dos modelos.

Conclusão
Cabe ao ortodontista unir seus conhecimentos de anatomia dentária, oclusão normal, estética facial e dentária, e estratégias de mecânica ortodôntica, para montar os acessórios não de acordo com uma prescrição já estabelecida, mas sim de acordo com as necessidades de cada paciente individualmente.

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Link para o artigo em PDF:
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